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segunda-feira, 31 de maio de 2021
Quem é Fabio Wajngarten, o polêmico chefe da Secom de Bolsonaro
Quem é Fabio Wajngarten, o polêmico chefe da Secom de Bolsonaro
André Shalders - @andreshalders
Da BBC News Brasil em Brasília
22 janeiro 2020
Chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Fabio WajngartenCRÉDITO,AGÊNCIA BRASIL
Legenda da foto,
Chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, foi alvo de reportagens do jornal Folha de S.Paulo
O atual chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), Fabio Wajngarten, divide opiniões entre publicitários e profissionais que trabalham na comunicação do governo.
Alguns dizem que a chegada dele, em abril de 2019, representou um alívio após quatro meses de comando de militares pouco familiarizados com o setor de comunicação.
Outros dizem que Wajngarten pouco atua no dia a dia da Secom, a poderosa repartição da Secretaria de Governo, comandada pelo ministro Luiz Eduardo Ramos, que centraliza a propaganda (e a liberação de verbas de publicidade) do governo federal. O empresário prefere ficar ao lado de Jair Bolsonaro, enquanto a Secom é tocado por um subordinado, dizem.
Fabio Wajngarten chegou ao governo em abril de 2019, com a missão de melhorar a relação do governo com as empresas de mídia. Na época, a nomeação teve o apoio público do filósofo e guru Olavo de Carvalho, que era crítico ao então superior de Wajngarten, o ex-ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo).
O chefe da Secom entrou em evidência na última quarta-feira (15), com uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
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Segundo o texto, Wajngarten segue como o principal sócio de uma empresa, a FW Comunicação e Marketing, que presta consultorias e recebe dinheiro de TVs e empresas de publicidade contratadas pela própria Secretaria comandada por ele — o que implicaria em conflito de interesses.
A legislação proíbe integrantes da cúpula do governo de manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões. O conflito de interesses pode configurar ato de improbidade administrativa; a lei, nesse caso, prevê penalidades como a demissão do agente público.
Wajngarten nega irregularidades e diz que se afastou da gestão da empresa antes de assumir o cargo, conforme determinado pela Casa Civil, responsável pelos trâmites da posse dos servidores públicos. Ele segue como dono de 95% da FW. Sua mãe controla os 5% restantes.
Segundo a Folha de S. Paulo, a FW mantém contratos com pelo menos cinco empresas que receberam recursos do governo federal, entre elas as emissoras Band e Record, cuja participação no bolo da publicidade federal cresceu durante o 1º ano da gestão de Bolsonaro.
Além das emissoras, a empresa de Wajngarten também presta serviços a agências de publicidade que atendem contas do governo: Artplan, Nova/SB e Propeg.
CRÉDITO,REUTERS
Legenda da foto,
Fabio Wajngarten gosta de ficar perto de Bolsonaro e delega os serviços da Secom a subordinados
Durante o mandato de Wajngarten, a Artplan também viu sua participação nas verbas de publicidade da Secom crescer em 36%, tornando-se a agência que mais recebeu verbas da pasta: R$ 70 milhões. Os dados foram levantados pela Folha de S. Paulo nas planilhas da Secom.
Depois que assumiu a Secom, Wajngarten deixou a FW Comunicação e Marketing a cargo do empresário Fábio Liberman — o irmão dele, Samy Liberman, é o atual nº 2 na hierarquia do órgão.
Os valores pagos pelas emissoras a Wajngarten são relativamente pequenos. O Grupo Bandeirantes, dono da Band, disse contratar a empresa dele desde 2004. Em 2019, a Band pagou R$ 109 mil à FW, em troca de serviços como o mapeamento de anunciantes.
Depois da reportagem da Folha de S.Paulo, Jair Bolsonaro disse que manteria o secretário em seu cargo.
"Se for ilegal, a gente vê lá na frente. Mas, do que eu vi até agora, está tudo legal com o Fabio. Vai continuar (no cargo), é um excelente profissional. Se fosse uma porcaria, igual a alguns que têm por aí, ninguém o estaria criticando", disse o presidente da República.
O imbróglio, porém, está longe de terminar.
O caso será analisado na próxima terça-feira (28) pela Comissão de Ética Pública da Presidência — um órgão consultivo, cuja tarefa é aconselhar o presidente da República sobre a conduta de ministros e altos funcionários como Wajngarten.
Embora não possa demitir Wajngarten, a comissão tem o poder de aplicar advertências e censuras públicas aos acusados.
Em outra frente, o Ministério Público de Contas resolveu investigar a conduta de Wajngarten no âmbito do Tribunal de Contas da União (TCU) — o procurador Lucas Rocha Furtado defende que o TCU apure uma possível violação da Lei de Conflito de Interesses (sancionada em 2013, pela ex-presidente petista Dilma Rousseff).
Além disso, a juíza federal Solange Salgado, da 1ª Vara Federal de Brasília, determinou a Wajngarten que se manifeste sobre o assunto. O pedido da juíza decorre de uma ação popular formulada pelo PSOL, que pede o afastamento do secretário.
No começo da noite de quarta-feira (15), Wajngarten defendeu seu trabalho junto ao mercado publicitário, e negou qualquer irregularidade, além de criticar a Folha de S.Paulo.
"(Estou aqui) Porque eu confio nele (Bolsonaro) e porque estou encantado com o que estou vivendo aqui desde abril. Estejam certos que deixar esposa, uma criança com necessidades especiais de oito anos, e mais duas crianças pequenas (em casa) não é fácil", disse.
"Eles estão mexendo com a pessoa errada. Não é justo, não é correto. Eu não estou aqui na guerrinha A, B, C ou D. Quando a comunicação estiver errada, vou dizer que está errada. Quando o Fabio estiver errado, eu pego minha malinha e vou embora, o que não é o caso. Não foi nada justa a condução da matéria, não foi nada equilibrada, a matéria", reclamou ele.
CRÉDITO,REUTERS
Legenda da foto,
Fabio Wajngarten afirmou que ocupa o cargo na Secom porque 'confia' no presidente Jair Bolsonaro
'Como se fosse o Franklin Martins do Lula'
Fabio Wajngarten é um empresário paulistano de pouco mais de 40 anos. É formado em Direito, e em 2002 concluiu uma pós-graduação em Serviços de Marketing na ESPM em São Paulo. Seu pai, Mauricio Wajngarten, é um cardiologista conhecido em São Paulo.
Sua empresa tem o nome fantasia de Controle da Concorrência. Além dos levantamentos de audiência, a empresa faz também o que se chama de "checking" no mercado de publicidade — isto é, verificar se as peças publicitárias contratadas foram realmente veiculadas.
Wajngarten conheceu Bolsonaro em 2016, e o auxiliou durante o período da campanha eleitoral. Também levou o então deputado federal a eventos da comunidade judaica em São Paulo — um exemplo foi um jantar da instituição filantrópica Hadassah Brasil, da área de saúde.
Segundo publicitários e jornalistas que trabalham com a comunicação pública, a chegada de Wajngarten à Secom realmente ajudou a esfriar os ânimos do setor — com quem o governo vivia em atrito nos primeiros tempos.
"Todo o mercado comemorou a chegada dele (Wajngarten), justamente porque ele é um empresário da comunicação. Antes, tivemos quatro meses de um clima cinza, nublado. Os generais brecavam tudo, desconfiavam de tudo e de todos. Não sabiam a diferença entre pesquisa qualitativa e quantitativa, não sabiam o que é um plano de mídia", diz um publicitário de uma das principais agências que atendem o governo, sob condição de anonimato.
"O Santos Cruz pensava que o BV (Bônus de Veiculação) era crime. Tivemos de mostrar a ele que não era, que estava na lei", diz o profissional. "A gente torce para que isto (a situação na Secom) se acalme, para que se use o bom senso", completa. O BV é uma comissão paga às agências de publicidade na compra de espaços de mídia.
CRÉDITO,AGÊNCIA BRASIL
Legenda da foto,
Wajngarten conheceu Jair Bolsonaro em 2016, e o auxiliou durante o período da campanha eleitoral de 2018
Outros profissionais consultados pela BBC News Brasil dizem que Wajngarten pouco cuida do dia a dia da Secom e da relação com as agências de publicidade — este papel é exercido principalmente pelo publicitário Glen Lopes Valente, que chefia a área de Publicidade e Promoção da Secom.
Wajngarten, enquanto isso, prefere ficar ao lado do presidente da República e aconselhá-lo na relação com os jornais, além de fazer sugestões sobre como responder a crises.
"Esse Fabio está mais ao lado do presidente, como um assessor de comunicação, aconselhando sobre como reagir ou não do que dentro da Secom, operando a Secom", diz um segundo publicitário. "Ele é como se fosse um Franklin Martins. (O jornalista capixaba) era um cara que tinha muito poder na formulação das declarações, que ficava sentado ao lado do Lula nas crises", diz esse profissional.
Wajngarten mantém contato com a cúpula das principais TVs abertas do país há bastante tempo. Com o apoio dos canais Record, SBT, Band e Rede TV, ele comandou a tentativa de emplacar, no Brasil, uma alternativa ao Ibope na aferição de audiência do país, através do instituto alemão GfK.
O objetivo era destronar o Ibope — instituto que tem na Globo a sua principal cliente, e que é o virtual monopolista da atividade no Brasil.
A empreitada, porém, deu errado. As empresas de TV retiraram o apoio ao instituto alemão, que encerrou suas atividades em 2017, após deparar-se, segundo comunicado do diretor financeiro da empresa, "com um cenário que tornou insustentável a manutenção dos serviços de medição quantitativa contínua de mídia no Brasil".
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Segundo o texto, Wajngarten segue como o principal sócio de uma empresa, a FW Comunicação e Marketing, que presta consultorias e recebe dinheiro de TVs e empresas de publicidade contratadas pela própria Secretaria comandada por ele — o que implicaria em conflito de interesses.
A legislação proíbe integrantes da cúpula do governo de manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões. O conflito de interesses pode configurar ato de improbidade administrativa; a lei, nesse caso, prevê penalidades como a demissão do agente público.
Wajngarten nega irregularidades e diz que se afastou da gestão da empresa antes de assumir o cargo, conforme determinado pela Casa Civil, responsável pelos trâmites da posse dos servidores públicos. Ele segue como dono de 95% da FW. Sua mãe controla os 5% restantes.
Segundo a Folha de S. Paulo, a FW mantém contratos com pelo menos cinco empresas que receberam recursos do governo federal, entre elas as emissoras Band e Record, cuja participação no bolo da publicidade federal cresceu durante o 1º ano da gestão de Bolsonaro.
Além das emissoras, a empresa de Wajngarten também presta serviços a agências de publicidade que atendem contas do governo: Artplan, Nova/SB e Propeg.
Fabio Wajngarten e Jair Bolsonaro
CRÉDITO,REUTERS
Legenda da foto,
Fabio Wajngarten gosta de ficar perto de Bolsonaro e delega os serviços da Secom a subordinados
Durante o mandato de Wajngarten, a Artplan também viu sua participação nas verbas de publicidade da Secom crescer em 36%, tornando-se a agência que mais recebeu verbas da pasta: R$ 70 milhões. Os dados foram levantados pela Folha de S. Paulo nas planilhas da Secom.
Depois que assumiu a Secom, Wajngarten deixou a FW Comunicação e Marketing a cargo do empresário Fábio Liberman — o irmão dele, Samy Liberman, é o atual nº 2 na hierarquia do órgão.
Os valores pagos pelas emissoras a Wajngarten são relativamente pequenos. O Grupo Bandeirantes, dono da Band, disse contratar a empresa dele desde 2004. Em 2019, a Band pagou R$ 109 mil à FW, em troca de serviços como o mapeamento de anunciantes.
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"Se for ilegal, a gente vê lá na frente. Mas, do que eu vi até agora, está tudo legal com o Fabio. Vai continuar (no cargo), é um excelente profissional. Se fosse uma porcaria, igual a alguns que têm por aí, ninguém o estaria criticando", disse o presidente da República.
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Em outra frente, o Ministério Público de Contas resolveu investigar a conduta de Wajngarten no âmbito do Tribunal de Contas da União (TCU) — o procurador Lucas Rocha Furtado defende que o TCU apure uma possível violação da Lei de Conflito de Interesses (sancionada em 2013, pela ex-presidente petista Dilma Rousseff).
Além disso, a juíza federal Solange Salgado, da 1ª Vara Federal de Brasília, determinou a Wajngarten que se manifeste sobre o assunto. O pedido da juíza decorre de uma ação popular formulada pelo PSOL, que pede o afastamento do secretário.
No começo da noite de quarta-feira (15), Wajngarten defendeu seu trabalho junto ao mercado publicitário, e negou qualquer irregularidade, além de criticar a Folha de S.Paulo.
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Fabio Wajngarten
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"Esse Fabio está mais ao lado do presidente, como um assessor de comunicação, aconselhando sobre como reagir ou não do que dentro da Secom, operando a Secom", diz um segundo publicitário. "Ele é como se fosse um Franklin Martins. (O jornalista capixaba) era um cara que tinha muito poder na formulação das declarações, que ficava sentado ao lado do Lula nas crises", diz esse profissional.
Wajngarten mantém contato com a cúpula das principais TVs abertas do país há bastante tempo. Com o apoio dos canais Record, SBT, Band e Rede TV, ele comandou a tentativa de emplacar, no Brasil, uma alternativa ao Ibope na aferição de audiência do país, através do instituto alemão GfK.
O objetivo era destronar o Ibope — instituto que tem na Globo a sua principal cliente, e que é o virtual monopolista da atividade no Brasil.
A empreitada, porém, deu errado. As empresas de TV retiraram o apoio ao instituto alemão, que encerrou suas atividades em 2017, após deparar-se, segundo comunicado do diretor financeiro da empresa, "com um cenário que tornou insustentável a manutenção dos serviços de medição quantitativa contínua de mídia no Brasil".
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sábado, 29 de maio de 2021
CHILE TRANSPARÊNCIA POLÍTICA
O CHILE o pais menos corrupto da AMÉRICA LATINA onde de cada 100 casos 90% são apurados e punidos neste período de 2005 ate 2021 se tem alternado uma dupla honesta ou transparente que embora sejam adversários são;SEBASTIAN PIÑERA E MICHELE BACHELET ; SEBASTIAN PIÑERA de direita um herdeiro do GENERAL AUGUSTO PINOCHET SENDO UM DOS HOMENS MAIS RICOS DO CHILE E DO MUNDO;JÁ MICHELE BACHELET SOCIAL DEMOCRATA DE ESQUERDA foi presa política e torturada pelo regime de PINOCHET .A DUPLA MICHELE BACHELET E SEBASTIAN PIÑERA ABRIR UM NOVO CICLO DA DEMOCRACIA ,sendo o primeiro com PATRÍCIO ALWIN DEMOCRATA CRISTÃO EM 1989,EDUARDO FREI FILHO DEMOCRATA CRISTÃO EM 1995, RICARDO LAGOS EM 1999 DO PARTIDO SOCIALISTA CHILENO(SOCIAL DEMOCRATA).
NO SEGUNDO CICLO em 2005 MICHELE BACHELET se elege PRESIDENTE DO CHILE na época derrotando SEBASTIAN PIÑERA;em 2009 SEBASTIAN PIÑERA É ELEITO PRESIDENTE DO CHILE O PINOCHETISMO VOLTA DEMOCRATICAMENTE,nesse período MICHELE BACHELET ganha a diretoria da ONU MULHER ;em 2013 MICHELE BACHELET volta pela segunda vez á PRESIDÊNCIA DO CHILE e em 2017 SEBASTIAN PIÑERA VOLTA PELA SEGUNDA VEZ Á PRESIDÊNCIA DO CHILE ,em 2018 MICHELE BACHELET É INDICADA DIRETORA DOS DIREITOS HUMANOS NA ONU.
A DUPLA CHILENA ALÉM DE TRANSPARÊNCIA É SINÔNIMO DE PROGRESSO E ESTABILIDADE
luis alberto lacalle pou
LUIS ALBERTO LACALLE POU eleito PRESIDENT DO URUGUAI de 2019 a 2024 , sua transparência reduzir em 20 seu salario foi acompanhado pelos ministros parlamentares,;departamentos(estdos) e municípios
URUGUAI A SUÍÇA SUL AMERICANA
URUGUAI A SUÍÇA SUL AMERICANA
O URUGUAI um país de 150.000 km quadrados a mesma superfície do estado brasileiro do CEARÁ , mais com seus 3.500.000 habitantes é um pais organizado;tem a maior renda percá pita da AMÉRICA DO SUL de 3000 dólares maior que a do BRASIL que é 2.500 dólares,ARGENTINA 2.800 dólares e CHILE 2.100 dólares ;o analfabetismo é 4 % o mais baixo da AMÉRICA DO SUL ,em corrupção CHILE é o pais menos corrupto da AMÉRICA DO SUL onde 90 % dos casos são apurados e punidos,URUGUAI é o segundo menos corrupto Bandeira do Uruguai • Bandeiras do Mundoda AMÉRICA DO SUL onde 88% dos casos são apurados e punidos ;enquanto O BRASIL e A ARGENTINA mergulham num mar de lama de corrupção.
O URUGUAI surgir numa velha disputa entre ESPANHA e PORTUGAL pela CISPLATINA ,posteriormente continuada entre ARGENTINA e BRASIL que na época GRÃ BRETANHA como JUÍZA DE PAZ mediar no conflito RIO GRANDE DO SUL e SANTA CATARINA ficavam definitivamente com BRASIL ,enquanto a MESOPOTÂMIA ARGENTINA (ENTRE RIOS,CORRIENTES ,MISIONES) ficavam definitivamente com ARGENTINA ,a fronteira natural BRASIL-ARGENTINA não seria o RIO PARANÁ e sim O RIO URUGUAI e RIO IGUAÇU e URUGUAI ficava como ESTADO TAMPÃO INDEPENDENTE para evitar novos conflitos ,posteriormente por um tratado entre GETÚLIO VARGAS (BRASIL) e JOSE EVARISTO URIBURU em 1935 se selou que O MERIDIANO 35 LONGITUDE OESTE seria a divisa seca de 100 km entre BRASIL(SANTA CATARINA) e ARGENTINA(MISIONES) entre os rios IGUAÇU e URUGUAI .
Em 1978 APARÍCIO MENDEZ fazer um plano de austeridade de controle de gastos públicos onde ate hoje apenas 20% da população ativa do URUGUAI é funcionaria pública incentivando a iniciativa privada ,com a democratização em 1984 foi seguido pelos seus sucessores JULIO SANGUINETTI (PRIMEIRA VEZ) em 1984,LUIS ALBERTO LA CALLE HERRERAS em 1989,JULIO SAGUINETTI em 1994 pela segunda vez, JORGE BATTLE em 1999 , RAMON TAVARES VASQUES pela primeira vez em 2004,JOSÉ MUJICA em 2009,RAMON TAVARES VASQUES em 2014 pela segunda vez e em 2019 com LUIS ALBERTO LA CALLE POU (FILHO DE LUIS ALBERTO LA CALLE HERRERAS), com os descontroles econômicos no BRASIL e ARGENTINA ,O URUGUAI tem se convertido em PORTO SEGURO para seus investidores e com a PANDEMIA DO CORONAVÍRUS O URUGUAI foi o pais que teve o número mais baixo de infectados e óbitos ,agora O PRESIDENTE LUIS ALBERTO LA CALLE POU ele e seus ministros reduziram em 20% seus salários,seguido pelos parlamentares,governadores e prefeitos;URUGUAI UM BOM EXEMPLO.
Dom Alberto Taveira Corrêa:Polícia e Vaticano investigam acusação de assédio e abuso sexual contra arcebispo de Belém
Polícia e Vaticano investigam acusação de assédio e abuso sexual contra arcebispo de Belém
Quatro ex-integrantes do Seminário São Pio X formalizaram denúncia ao Ministério Público em agosto deste ano acusando Dom Alberto Taveira Corrêa de usar suposta terapia para ‘curar’ a homossexualidade como pretexto para tocar seus corpos nus e promover abusos como testes à ‘tentação’ do sexo
AIURI REBELLO
Belém (PA) - 04 JAN 2021 - 12:37 BRT
Um escândalo silencioso ronda as missas nas numerosas e sempre cheias igrejas de Belém, uma capital católica —de acordo com o último censo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, 860.000 do 1,39 milhão de habitantes da cidade declaravam-se dessa religião— onde anualmente acontece o Círio de Nazaré, procissão religiosa que é uma das maiores manifestações de fé cristã do mundo com a participação de milhões de pessoas do Brasil inteiro. Em agosto passado, quatro ex-estudantes do tradicional Seminário São Pio X, em Ananindeua, na região metropolitana da capital do Pará, formalizaram no Ministério Público acusações de assédio e abuso sexual contra o arcebispo metropolitano, Dom Alberto Taveira Corrêa.
Os fatos narrados aos promotores, que pediram à Polícia Civil a abertura de um inquérito que corre sob segredo de Justiça, teriam acontecido há pelo menos seis anos atrás, em 2014 – e também em anos anteriores —, enquanto os jovens estudavam para tornarem-se padres ou estavam em processo de desligamento do seminário. Todos tinham entre 15 e 20 anos de idade quando os fatos narrados por eles teriam acontecido. A denúncia também foi encaminhada internamente na Igreja Católica. Uma missão apostólica, espécie de comissão de investigação prevista dentro do Direito Canônico, esteve em Belém neste semestre, a mando do Vaticano e ouviu todos os envolvidos, mas até o momento nenhuma conclusão foi tornada pública.
O EL PAÍS entrevistou na semana passada na capital Belém dois dos quatro denunciantes. Um deles, que não quis se identificar e chamaremos de A., hoje com 26 anos, conta que começou a ser assediado pelo arcebispo com 15 anos de idade, ainda antes de entrar para o seminário, e foi abusado sexualmente quando estava com 18, em meio a um processo de expulsão do grupo de estudantes e à suposta ameaça da autoridade máxima da Igreja no local de “contar tudo” para a família dele. O outro, que chamaremos de B., tem 28 anos atualmente, e diz que começou a ser assediado pelo padre com 20 anos, mas conseguiu afastar-se dele antes de sofrer abusos físicos.
LEIA O RELATO DE UM DOS DENUNCIANTES
PAPÁ - 2020/BELÉM - POLITICA - Personagens materia em belem do pará brasil sobre denúncias do acerbisbo de belem dom alberto taveira as fotos os persoangens nao pode aparecer
FOTO TARSO SARRAF
“Não sei por que aceitei ser submetido a tudo isso. É uma construção, você fica muito fragilizado, preso àquilo”
A reportagem também teve acesso ao teor do que foi contado na denúncia pelos outros dois jovens. Um deles, a quem chamaremos de C., com 16 anos na época dos fatos narrados, foi quem dos quatro teria sofrido as piores violências, ficou traumatizado e chegou a tentar tirar a própria vida após deixar o seminário. As histórias que os quatro denunciantes contam descrevem um comportamento metódico do arcebispo para identificar jovens tidos como homossexuais por ele (com ou sem razão), ganhar a confiança deles como uma figura paterna, atrair para sua casa com o pretexto de ajudá-los a se livrar de sua homossexualidade, assediar e por fim cometer os abusos, passo a passo.
Procurado pela reportagem, Dom Alberto Taveira Corrêa preferiu não conceder uma entrevista sobre o caso. Em resposta, a arquidiocese indicou um vídeo e nota divulgados pelo arcebispo sobre o assunto no início do mês, antes das e investigações contra ele serem de conhecimento geral na cidade. Durante uma missa na Basílica no início de dezembro, Dom Alberto surpreendeu os fiéis presentes ao tomar a palavra e falar sobre o caso, ainda que de forma velada. “Deus me deu coragem para furar o olho do escândalo, o escândalo que estava sendo montado e Deus nos deu a graça de passar na frente”, afirmou na ocasião. “Se alguém por ventura, por ação do demônio, pensasse em acabar com a Igreja Católica e a Igreja de Belém, enganou-se radicalmente”, disse sob aplausos.
O arcerbispo Dom Alberto Taveira durante missa. / TARSO SARRAF
O arcerbispo Dom Alberto Taveira durante missa. / TARSO SARRAF
Nas redes sociais, existe uma hashtag em seu apoio. Dias antes o arcebispo havia divulgado um vídeo nos canais oficiais da Igreja onde dizia ser alvo de “acusações de imoralidade”. “Digo a vocês que recebi com tristeza, há poucos dias, a informação da existência de procedimentos investigativos com graves acusações contra mim, sem que eu tenha sido previamente questionado, ouvido ou tido qualquer oportunidade para esclarecer esses pretensos fatos postos nas acusações”, diz no comunicado. “Reforço estar totalmente disponível às autoridades, tanto as eclesiásticas como as civis. (…) Adianto que tudo está sendo acompanhado adequadamente pela Santa Sé.”
No mesmo dia, 5 de dezembro, o arcebispo enviou uma carta assinada aos padres e diáconos. “Fui acusado de crimes de ordem moral, sem que me tenha sido dada a oportunidade de ser ouvido. Foram denúncias enviadas à Santa Sé, que provocaram uma Visita Apostólica, encerrada nesta semana; foi instaurado um processo em curso junto às autoridades civis”, diz na missiva em papel timbrado da Arquidiocese. “A iminente divulgação em mídia nacional, ao que tudo indica, causará danos irreparáveis à minha pessoa e provocará um profundo abalo à Igreja”, afirma.
Ao que tudo indica, ele temia que as informações sobre a investigação sobre ele saíssem numa reportagem da Rede Globo, algo que acabou não indo ao ar até a publicação desta reportagem. “Tenho clara consciência da improcedência das acusações que me são feitas, sendo por agora obrigado a aguardar os procedimentos investigativos das autoridades civis, que correm em segredo de justiça. Como não poderia deixar de fazer, constituímos advogados para acompanhar o processo”, diz na carta. “Asseguro-lhe a minha tranquilidade quanto a tudo isso, estou nas mãos de Deus, como todos devemos estar sempre, na certeza de que nele está a solução para esta situação, que eu nunca poderia imaginar de passar”, afirma em outro trecho pouco antes de despedir-se “com o coração cheio de dor e esperança”.
Orientação espiritual
Os quatro denunciantes afirmam que aceitaram participar de sessões particulares de orientação espiritual com Corrêa em sua casa em momentos e por motivos distintos, mas que a prática era muito comum entre os internos do seminário. Eles dizem que desde que chegou a Belém, em 2010, Dom Alberto frequentava o seminário com regularidade e era muito atencioso e acessível aos estudantes. “Teve sábado pela manhã que eu cheguei lá na casa dele, tinha fila de meninos para passar pelo atendimento”, contou B. à reportagem. “Era colocado como uma coisa normal. Aí acho que ele ia sentindo a abertura, vendo até onde conseguia chegar, testando a gente…”, diz ele, que teria começado a ser assediado por Dom Alberto no início de 2013, após ter sido descoberto pela direção do seminário em um relacionamento amoroso com um colega e ter sido expulso de lá, aos 20 anos. “Eu já tinha passado pela orientação particular com ele antes, mas tinha sido tudo muito superficial, eu não dava abertura. Quando fui expulso, procurei Dom Alberto e perguntei se ainda havia esperança para mim. Ele disse que tinha um caminho, mas que eu tinha que me abrir ao método de cura espiritual dele”, diz B.
Para tanto, os ex-seminaristas ouvidos pela reportagem contam que o arcebispo usava o livro A batalha pela ‘normalidade’ sexual e homossexualidade (Editora Santuário, 2000), do psicólogo holandês Gerard Aardweg, com cuja cópia presenteava estudantes. O objetivo desta orientação espiritual seria ajudar os jovens a livrar-se da homossexualidade e tentações sexuais de toda a natureza, mas na prática não era o que acontecia. “Voltei para a primeira sessão e começou: queria saber se eu me masturbava, se eu era ativo ou passivo, se eu gostava de troca-troca, se eu assistia pornografia, quando eu me masturbava o que eu pensava… achei estranho mas achei que era o método dele”, diz B., de 28.
Depois de algumas sessões dessa natureza, cerca de cinco, ainda em 2013, o ex-seminarista diz que encontrou em uma missa na cidade um amigo que ainda estava no seminário, e descobriu que o ex-colega estava passando pela mesma coisa. “Aconteceu com ele uma situação parecida com a minha que culminou em uma ameaça de expulsão, e o arcebispo aproveitou e estava fazendo com ele a mesma coisa que estava fazendo comigo, só que já um passo a frente. Ele me confidenciou que foi obrigado a ficar nu com o arcebispo, tocar no corpo dele, se deixar tocar”, diz. Após essa conversa, e assustado com o rumo que o “tratamento” vinha tomando, ele conta que deixou de ir aos encontros marcados e afastou-se do arcebispo. B. já estava sem esperanças e sem a certeza de querer voltar ao seminário e com a perspectiva de cursar uma faculdade. Pouco tempo depois o amigo que encontrou na missa também deixou o Pio X. Estava lançada a pedra da denúncia que seria feita anos depois, apenas agora em 2020, depois que mais dois ex-seminaristas juntaram-se a eles no ano passado.
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Com A., teria sido pior. Após também ser ameaçado de expulsão do seminário por conta de um envolvimento amoroso com um colega e ter passado por diversas sessões de assédio com o arcebispo como as descritas acima, ele teria sido chantageado por Corrêa para aceitar abusos sexuais quando demonstrou resistência às investidas. “Ele disse que ia contar do meu caso no seminário para minha família”, diz. Fora isso Corrêa teria prometido reintegrá-lo, o que o jovem A. afirma que aconteceu após ceder às investidas da autoridade religiosa. Reunia-se a sós com o religioso em seu escritório e quarto, e conta que dentre os métodos utilizados pelo arcebispo durante as sessões de orientação espiritual estava a obrigação de ficarem pelados juntos, olhando um para o corpo do outro como forma de “resistir às tentações”.
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“Outra coisa comum era a reza junto ao corpo. Ele chegava junto de você, se roçando, e fazia uma reza em algum lugar do seu corpo nu… teve vez que era no rosto e achei que ele ia me beijar”, afirma B.. “Tive que pegar nele e masturbá-lo, ele pegava no meu pênis e tentava fazer com que eu tivesse uma ereção… Outra coisa é que ele ficava nervoso quando você não conseguia, brigava, dava bronca, mas sempre com esse papo do tratamento, do estamos tentando te salvar… A cada sessão, ele ficava mais agressivo e violento, dizia coisas horríveis, lembrava de fatos passados para te humilhar, dizia que você não estava progredindo, dizia coisas horrorosas para você, que você era uma pessoa horrível, era aterrorizante”.
Segundo relata A., após mais de uma dezena de encontros com o arcebispo, em cerca de três meses, ele o enviou para uma temporada de sete meses em uma paróquia como ajudante “dando um tempo”. Depois disso, conseguiu voltar para o seminário — de onde seria expulso definitivamente um ano e meio depois. “Eu tinha ficado revoltado, estava arrumando muita briga e confusão lá dentro, não funcionou mais para mim”, afirma.
O quarto ex-seminarista que participa da denúncia ao MP e às autoridades religiosas tinha 16 anos quando afirma ter sido abusado por Corrêa. Segundo seu relato, o arcebispo mandava o motorista particular buscá-lo no seminário, não raro de noite, para participar das sessões de orientação espiritual. Teriam sido diversas sessões ao longo de alguns meses em 2014. Ele relata que, dentre outras sevícias, o arcebispo deitava-se nu de pernas para o alto e pedia para o adolescente penetrá-lo. Como ele não conseguia manter uma ereção, Corrêa ficava nervoso, gritava e o maltratava muito.
‘Confiamos no Papa’
Questionados do por quê de resolverem denunciar o assédio e abuso sexual na instituição só agora, tantos anos depois, os dois entrevistados afirmam que já tinham formado esse grupo informal de vítimas com a ajuda de outros religiosos fazia alguns anos, e que vinham debatendo esporadicamente a possibilidade de tomar uma atitude desde meados de 2017, mas tinham medo. “Foi aí que precisamente em 9 de maio do ano passado, o papa Francisco publicou isso aqui”, diz o jovem de 26 anos, mostrando a Carta Apostólica “Vos Estis Lux Mundi” (Vós sois a luz do mundo, em tradução livre do latim) impressa em mãos. “Isso aqui mudou tudo. Vimos assim que saiu e dissemos: opa, aqui existe um caminho, agora sim”.
Ex-seminarista relata abuso sexual que afirma ter sofrido do arcebispo de Belém. / TARSO SARRAF
Ex-seminarista relata abuso sexual que afirma ter sofrido do arcebispo de Belém. / TARSO SARRAF
O documento a que o ex-seminarista se refere é uma diretriz lançada no ano passado que estabelece uma espécie de lei dentro do Direito Canônico com mecanismos e regras claras para que denúncias ou suspeitas de abuso sexual cometidas por membros da Igreja Católica sejam investigadas internamente, compartilhadas com autoridades civis e punidas. O regramento possui 19 artigos e trata de delitos sexuais praticados por membros do clero, que não tem a opção de não se submeter a ele.
Internamente, a denúncia foi apresentada primeiro a autoridades eclesiásticas no segundo semestre do ano passado e às autoridades civis apenas neste ano. “Achávamos que não ia dar em nada, fomos atrás das autoridades civis e foi quando aconteceu essa visita apostólica”, diz o hoje universitário. “Nós confiamos no papa Francisco e no esforço que ele faz para mudar as coisas que estão erradas na Igreja”.
Questionado pela reportagem, o Ministério Público do Pará enviou uma nota em que informa ter recebido “denúncias de possíveis situações de abuso em relação ao caso citado”, diz o texto enviado pela assessoria de imprensa do MP-PA. “As denúncias foram distribuídas aos Promotores de Justiça com atribuição na matéria, que requisitaram a abertura de inquéritos policiais que estão sendo acompanhados pelo Ministério Público. A instituição aguarda a conclusão desses procedimentos para a adoção das medidas legais cabíveis na esfera penal e cível. Os procedimentos policiais tramitam sob sigilo”.
Dom Alberto Taveira Corrêa está com 70 anos de idade. Chegou a Belém como arcebispo, a maior autoridade na Igreja Católica no local, em 2010. Antes havia sido o primeiro arcebispo metropolitano de Palmas, no Tocantins, função que exerceu por 14 anos a partir de 1996. Já foi também bispo-auxiliar de Brasília e começou no sacerdócio em 1973 em Belo Horizonte, onde atuou como reitor do seminário local. “Bom dia Aiuri, a paz”, diz a resposta do pedido de entrevista com Corrêa enviada à assessoria de imprensa da Arquidiocese Metropolitana de Belém. “No momento não podemos agendar entrevista com Arcebispo. Por orientações da justiça, devido ser uma ação investigativa em curso em sigilo, nos impossibilita de atender seu pedido. Até um segundo momento, continuamos apenas o que consta em nossa página mesmo.”
Apesar de tudo que contaram ter passado dentro da Igreja Católica, nenhum dos dois ex-seminaristas que conversaram com reportagem afirma ter perdido a fé. “Hoje eu frequento. Escolho uma Igreja afastada onde ninguém me conhece, levo minha Bíblia e participo da missa. Penso na vida, rezo, me benzo e vou embora quietinho”, relata B.
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Aldo Pagotto já havia sido denunciado no Ceará por coação de adolescentes
Aldo Pagotto já havia sido denunciado no Ceará por coação de adolescentesEx-bispo de Sobral foi acusado de tentar coagir adolescentes que denunciaram frei Luiz Sebastião Tomaz por abuso sexual e caso teve trancamento no TJCE
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Dom Aldo Pagotto, que teve o pedido de afastamento das atividades na arquidiocese da Paraíba aceito pelo papa, esteve envolvido em acusações no Ceará, onde desenvolveu atividades como bispo da Diocese de Sobral, na Região Norte. Além das recentes denúncias de pedofilia, ele já havia sido acusado pelo Ministério Público Estadual do Ceará, em 2002, de induzir adolescentes a mudarem depoimentos à Justiça no caso do frei Luis Sebastião Thomaz -apontado como suposto autor de abuso sexual contra 21 meninas de Santana do Acaraú, no interior cearense.
Em 2002, frei Luis Sebastião Thomaz foi denunciado por crianças e adolescentes de abuso sexual em troca de roupas, dinheiro e alimentos.
Na época, em entrevista ao O POVO, o delegado responsável pelo inquérito, Aurélio Araújo, afirmou que o então bispo da Diocese de Sobral, Aldo Pagotto, teria incentivado as jovens, na casa delas, a contarem outra história sobre o caso. Isso teria ocorrido após rezar uma missa em Santana do Acaraú.
O promotor do Ministério Público Estadual em Sobral, Alexandre Pinto, foi autor da denúncia e afirmou em entrevista na tarde desta quarta-feira, 6, que, na época, a acusação foi recebida pela então juíza de Santana do Acaraú, Solange Menezes Holanda, mas foi arquivada pelo Tribunal de Justiça do Ceará.
“Quando ainda estava em interrogatório, recebemos a comunicação que o TJCE havia determinado o trancamento da ação e com isso a ação foi praticamente encerrada. Não houve pedido de recurso”, afirmou.
Segundo padre Gilson Soares, assessor da Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) na Regional Nordeste 1, com o pedido de renúncia de Aldo Pagotto aceito, ele agora se torna bispo emérito. “Ele continua sendo padre, continua sendo bispo, mas tirou a função do exercício em João Pessoa”, explicou.
Ao aceitar a renúncia de dom Aldo, papa Francisco nomeou dom Genival Saraiva de França como administrador apostólico da Arquidiocese, até que um novo arcebispo seja nomeado. Dom Genival esteve durante esta semana no Ceará para pregar em um retiro de padres. Ainda de acordo com Gilson Soares, ele voltou para Recife nesta quarta-feira.
A equipe do O POVO tentou contato com a Arquidiocese da Paraíba nesta tarde, mas as ligações não foram atendidas.
Renúncia
O Vaticano anunciou nesta quarta-feira que o papa Francisco aceitou a renúncia do arcebispo da Paraíba (Brasil), após uma investigação da Santa Sé sobre um escândalo de pedofilia. Dom Aldo esteva à frente da Igreja Católica na região de João Pessoa há 12 anos. Veja na íntegra a carta de renúncia de Dom Aldo Pagotto.
De acordo com a imprensa italiana, o religioso ítalo-brasileiro de 66 anos é suspeito de ter abrigado em sua diocese padres e seminaristas acusados de abusar sexualmente de menores e expulsos por outros bispos. Ele também manteria uma relação com um rapaz de 18 anos.
Em sua carta de renúncia, dom Aldo afirma que cometeu erros "por confiar demais, numa ingênua misericórdia". "Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério", prossegue.
Dom Aldo e outros quatro sacerdotes são acusados de exploração sexual na Arquidiocese da PB
Dom Aldo e outros quatro sacerdotes são acusados de exploração sexual na Arquidiocese da PB
A Arquidiocese da Paraíba foi condenada a pagar indenização de R$ 12 milhões, uma decisão inédita no Brasil.
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Por ClickPB
Publicado em
20.01.2019 às 21:47
Dom Aldo e outros três sacerdotes são acusados de exploração sexual na Arquidiocese da PB (Foto: Walla Santos/ClickPB)
A reportagem do Fantástico mostrou que o ex-Arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, os padres Rui Braga, Jaelson e Severino Melo e o monsenhor Ednaldo seriam os sacerdotes investigados nos casos de exploração sexual que tramitam no Ministério Público do Trabalho da Paraíba (MPT-PB). A Arquidiocese da Paraíba foi condenada a pagar indenização de R$ 12 milhões, uma decisão inédita no Brasil.
O procurador Eduardo Varandas falou ao Fantástico que no processo consta que os sacerdotes pagavam lanches e em dinheiro para fazer sexo com coroinhas e com flanelinhas que ficavam em frente ao prédio da Arquidiocese da Paraíba.
Um dos entrevistados, um ex-seminarista, disse ao Fantástico que Dom Aldo lhe fez uma proposta: "Por que você não aproveita que estamos aqui só nós dois e fazemos aquilo que é melhor para os dois?"
Toda a denúncia foi motivada pela carta de uma frequentadora da Igreja Católica na Paraíba, em que ela relatava o que ouviu sobre o envolvimento dos padres com os jovens. Ela contou que muitos eram apelidados, por exemplo, de 'Louca da Diocese', 'Monja Vanessa'.
Os religiosos negaram as acusações quando indagados pela Justiça. A Arquidiocese do estado enviou nota ao Fantástico dizendo que não comenta os aspectos do processo judicial. Dom Aldo disse que não participaria da reportagem e respondeu que os padres acusados de pedofilia foram inocentados em 2017.
Papa aceita saída de arcebispo brasileiro que ignorou casos de pedofilia
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Publicado em 06/07/2016 - 09:51 Por Da Ansa - Cidade do Vaticano
O papa Francisco aceitou nesta quarta-feira (6) a renúncia ao governo pastoral da arquidiocese da Paraíba apresentada pelo arcebispo dom Aldo Di Cillo Pagotto, acusado de manter relações homossexuais e de ignorar casos de pedofilia.
Por meio de um processo canônico, a arquidiocese havia sofrido no ano passado uma intervenção da Santa Sé, com o envio do bispo de Garanhuns, Fernando Guimarães, como "visitante apostólico". Na ocasião, Pagotto, de 66 anos, foi proibido de ordenar novos diáconos e sacerdotes e de receber seminaristas até que o Vaticano concluísse as investigações.
O inquérito nasceu após denúncias de que o arcebispo da Paraíba havia acolhido padres e seminaristas expulsos de outras dioceses. Além disso, ele teria se recusado a discutir casos de pedofilia. Também em 2015, uma carta escrita por uma mulher o acusou de manter uma relação afetiva com um jovem de 18 anos e de realizar "encontros íntimos" na sede da arquidiocese.
Mais tarde, a autora da correspondência, Mariana José, disse que não conhecia os personagens citados no texto, embora admitisse que a assinatura no documento era sua. Já o arcebispo sempre negou todas as acusações.
A renúncia de Pagotto foi aceita por Francisco com base no Artigo 2 do cânone 401 do Código de Direito Canônico, ou seja, por "grave causa". Seu substituto interino será dom Genival Saraiva de França, bispo emérito de Palmares
Edição: Graça Adjuto
Papa aceita renúncia de arcebispo da Paraíba por esconder casos de pedofilia Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/papa-aceita-renuncia-de-arcebispo-da-paraiba-por-esconder-casos-de-pedofilia/
Papa aceita renúncia de arcebispo da Paraíba por esconder casos de pedofilia
Aldo di Cillo Pagotto foi investigado pela Igreja Católica em uma série de ocasiões, acusado de acobertar casos de pedofili...
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/papa-aceita-renuncia-de-arcebispo-da-paraiba-por-esconder-casos-de-pedofilia/
Ex-seminarista diz ter sofrido assédio sexual de arcebispo Dom Aldo
12/09/2016 18h01 - Atualizado em 12/09/2016 20h14
Ex-seminarista diz ter sofrido assédio sexual de arcebispo Dom Aldo
Arcebispo emérito nega envolvimento em casos de assédio sexual e pedofilia.
Documentos em segredo de Justiça foram anexados a outra ação.
Do G1 PB
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Depoimento traz acusações contra Dom Aldo Pagotto (Foto: Reprodução)
Depoimento de ex-seminarista traz acusações de assédio sexual contra Dom Aldo Pagotto, ex-arcebispo da Paraíba (Foto: Reprodução)
O depoimento de um ex-seminarista da Paraíba traz novas acusações de assédio sexual contra o arcebispo emérito dom Aldo Di Cillo Pagotto, que foi arcebispo da Paraíba até julho deste ano, quando renunciou ao cargo. O G1 teve acesso a um trecho do depoimento de uma das três testemunhas citadas pela defesa de Mariana José Araújo da Silva, que foi acusada pelo bispo de calúnia e difamação. O relato ao Ministério Público do Trabalho (MPT) foi anexado a uma ação na Justiça comum. Ao G1, a defesa do religioso nega todas as acusações.
“Que o arcebispo aconselhou o depoente que ‘deixasse de besteira e que vocação seria irrelevante para um jovem bonito e apreciado como o depoente, acariciando os seus órgãos sexuais; que o arcebispo disse então ao depoente: ‘vamos fazer o ato! Só tem nós dois aqui e ninguém vai nos incomodar’, fazendo gestos obscenos com seu órgão sexual. Que o arcebispo acariciou o seu próprio órgão sexual”, diz um trecho do depoimento.
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Os depoimentos, segundo a defesa de Mariana, "revelam, de forma assustadora, uma verdadeira rede de pedofilia incrustada dentro da Igreja Católica, comandada pelo Querelante, seja pela ação ou omissão”.
O depoimento foi dado no dia 30 de novembro de 2015 ao procurador do Trabalho Eduardo Varandas Araruna, durante a investigação preliminar. Os depoimentos, colhidos durante as investigações do Ministério Público do Trabalho, ficaram disponíveis para consulta depois que a defesa de Mariana os anexou em suas alegações do processo que corre na Justiça comum.
O processo contra Dom Aldo, no âmbito da Justiça do Trabalho, corre em segredo de justiça. No entanto, a ação de queixa-crime movida por Dom Aldo contra Mariana, na Justiça Estadual, é de consulta pública.
O advogado de Dom Aldo, Sheyner Asfora, disse ao G1 que o arcebispo emérito nega qualquer tipo de envolvimento em casos de assédio sexual e pedofilia e afirma que não foi autor de nada que está descrito nos depoimentos. Ele ainda afirma que havia um grupo dentro da Igreja que fazia oposição a Dom Aldo e que essas pessoas poderiam estar por trás tanto da carta escrita por Mariana - que denuncia acobertamento de casos de pedofilia por parte de padres e seminaristas - quanto dos depoimentos dados ao MPT.
Asfora explicou, ainda, que tinha solicitado acesso ao conteúdo dos depoimentos em juízo, mas teve o pedido negado. Ele enfatizou que o processo tramita em “segredo absoluto perante o MPT. “Por incrível que pareça, numa ação penal em que ele é vítima, ele é surpreendido com esses depoimentos. Em vez de ela se defender, a estratégia dela é criminalizar Dom Aldo”, comentou.
A assessoria de imprensa da Arquidiocese da Paraíba informou que, como o processo foi movido pela pessoa de Dom Aldo, não vai se pronunciar sobre o caso.
Entenda o caso
Em uma carta enviada ao Vaticano em 2015, uma mulher relatou que Dom Aldo mantinha relação afetiva e sexual com um jovem de 18 anos e permitia e encobria o relacionamento de padres e seminaristas com crianças e adolescentes. No mesmo ano, segundo a agência de notícias AFP, o arcebispo foi alvo de visitas canônicas e teria sido impedido de ordenar novos padres.
No mês de julho deste ano, Dom Aldo apresentou uma carta de renúncia, que foi aceita pela Congregação para os Bispos e um decreto do Papa Francisco sobre a renúncia foi publicado no site do Vaticano. Ao aceitar a renúncia de Dom Aldo, o Papa nomeou Dom Genival Saraiva de França como Administrador Apostólico da Arquidiocese até que um novo arcebispo seja nomeado.
Na carta, Dom Aldo, que esteve à frente da Igreja Católica na região de João Pessoa por 12 anos, afirma que cometeu erros "por confiar demais, numa ingênua misericórdia". "Acolhi padres e seminaristas, no intuito de lhes oferecer novas chances na vida. Entre outros, alguns egressos, posteriormente suspeitos de cometer graves defecções, contrárias à idoneidade exigida no sagrado ministério", destaca.
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João Pessoa
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O evangélico nomeado a chefe de polícia nacional na Indonésia
O evangélico nomeado a chefe de polícia nacional na Indonésia
10 de fevereiro de 2021
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general evangélico
Foto: Reprodução
O general Prabowo, que é evangélico, foi nomeado chefe da polícia nacional na Indonésia. É a terceira pessoa da minoria religiosa a ocupar o cargo na nação de maioria muçulmana
A Indonésia nomeou um cristão como o novo chefe da polícia nacional. O comissário Geral Listyo Sigit Prabowo é a terceira pessoa da minoria religiosa a ocupar o cargo na nação de maioria muçulmana. Seu nome foi aprovado por unanimidade pelo parlamento, apesar da oposição de grupos islâmicos.
O novo chefe, que lidera a Agência de Investigação Criminal da Polícia Nacional e é um aliado próximo do presidente da Indonésia, Joko Widodo, vai substituir o general Idham Azis, que se aposentou recentemente.
Listyo disse que tentaria garantir que a força policial fosse mais transparente e intensificaria os esforços para lidar com problemas graves, incluindo intolerância e radicalismo.
Senador cristão na Comissão da ONU para pessoas com Deficiências
Papua Nova Guiné elege um evangélico como primeiro ministro
A organização saudou a nomeação do novo chefe de polícia, afirmando que “a religião de Prabowo não desempenhou um papel, o que importa são suas conquistas e sucessos passados, bem como sua visão para o futuro da Indonésia como um país democrático, livre, mas ordeiro”.
General Prabowo
Prabowo vem de uma família com tradição reformada protestante. Ele disse anteriormente que experimentou uma renovação da fé na Igreja Pentecostal de Betel.
Antes de sua nomeação, Prabowo era o chefe da Agência de Investigação Criminal da Indonésia. Ele foi o único candidato do presidente Joko Widodo, aprovado por unanimidade pelo Conselho Representativo do Povo, câmara baixa do parlamento da Indonésia.
Promessa
Durante o seu discurso de aceitação, Prabowo prometeu melhorar a força policial e “promover a diversidade”, para combater a discriminação que as minorias indonésias frequentemente sofrem. E também garantiu que ai apoiar a liberdade religiosa.
“As várias experiências da nação e do estado até agora serão certamente lições valiosas para todos nós no esforço de continuar a reforma policial”, acrescentou.
*Com informações de Uca News
TAGSCHEFECOMUNHÃOINDONÉSIAPOLÍCIA NACIONAL
JAIME LERNER UM HOMEM TRANSPARENTE
Um dos poucos politicos honestos do BRASIL (1937-2021)foi 3 vezes FREFEITO MUNICIPAL DE CURITIBA PR;2 VEZES GOVERNADOR DO PARANÁ.
ELE E TASSO JEREISATI GOVERNADOR DO CEARÁ 2 GOVERNADORES HONESTOS DE 1994-2002 OS 2 MELHORES GOVERNADORES DO BRASIL
quinta-feira, 27 de maio de 2021
APREENSÃO DE DROGAS Suspeito de tráfico de drogas é preso por investigadores da 2ª DP Destaques Polícia30 de setembro de 2015, 15:34Por Wanderléia Pereira Acusado de tráfico de drogas no bairro Dom Oscar Romero em Rondonópolis.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO Acusado de tráfico de drogas no bairro Dom Oscar Romero em Rondonópolis. Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO Geraldin Pereira Guimarães, de 19 anos, foi preso em sua residência localizada na rua das Flores, Vila Dom Oscar Romero, por investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP), em Rondonópolis (MT). O caso aconteceu por volta das 11 h, desta quarta-feira (30). O rapaz é suspeito de traficar drogas na região da Vila Dom Oscar Romero e Sumaré. Apreensão de droga dinheiro armas balança da delegacia da Vila Operária.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO Apreensão de droga dinheiro armas balança da delegacia da Vila Operária.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO Os policiais sob comando da delegada Ludmila Zorzetti Vendramel, já estavam a um tempo investigando Geraldin, e esperavam o momento certo para efetuarem a prisão. Na casa do rapaz a polícia apreendeu 54 petecas de pasta base, 310 gramas de pasta base, 100 gramas de maconha, 1 pistola 9 milímetros, 28 munições, R$ 176 em dinheiro, uma caixa de som e uma furadeira. Além de uma balança de precisão, tesoura e duas facas que eram utilizadas para fazer as petecas de drogas. Acusado de tráfico de drogas no bairro Dom Oscar Romero.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO Acusado de tráfico de drogas no bairro Dom Oscar Romero.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO COMPARTILHAR Artigo anterior Agora com 18 anos, caçula da F-1 pode dirigir fora das pistas
APREENSÃO DE DROGAS
Suspeito de tráfico de drogas é preso por investigadores da 2ª DP
Destaques Polícia30 de setembro de 2015, 15:34Por Wanderléia Pereira
Acusado de tráfico de drogas no bairro Dom Oscar Romero em Rondonópolis.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO
Acusado de tráfico de drogas no bairro Dom Oscar Romero em Rondonópolis. Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO
Geraldin Pereira Guimarães, de 19 anos, foi preso em sua residência localizada na rua das Flores, Vila Dom Oscar Romero, por investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP), em Rondonópolis (MT). O caso aconteceu por volta das 11 h, desta quarta-feira (30). O rapaz é suspeito de traficar drogas na região da Vila Dom Oscar Romero e Sumaré.
Apreensão de droga dinheiro armas balança da delegacia da Vila Operária.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO
Apreensão de droga dinheiro armas balança da delegacia da Vila Operária.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO
Os policiais sob comando da delegada Ludmila Zorzetti Vendramel, já estavam a um tempo investigando Geraldin, e esperavam o momento certo para efetuarem a prisão.
Na casa do rapaz a polícia apreendeu 54 petecas de pasta base, 310 gramas de pasta base, 100 gramas de maconha, 1 pistola 9 milímetros, 28 munições, R$ 176 em dinheiro, uma caixa de som e uma furadeira. Além de uma balança de precisão, tesoura e duas facas que eram utilizadas para fazer as petecas de drogas.
Acusado de tráfico de drogas no bairro Dom Oscar Romero.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO
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FILHO DE UMA MISSSIONARIA PRESO EM RONDONÓPOLIS MT Suspeito de tráfico de drogas é preso por investigadores da 2ª DP
APREENSÃO DE DROGAS
Suspeito de tráfico de drogas é preso por investigadores da 2ª DP
Destaques Polícia30 de setembro de 2015, 15:34Por Wanderléia Pereira
Acusado de tráfico de drogas no bairro Dom Oscar Romero em Rondonópolis.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO
Acusado de tráfico de drogas no bairro Dom Oscar Romero em Rondonópolis. Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO
Geraldin Pereira Guimarães, de 19 anos, foi preso em sua residência localizada na rua das Flores, Vila Dom Oscar Romero, por investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP), em Rondonópolis (MT). O caso aconteceu por volta das 11 h, desta quarta-feira (30). O rapaz é suspeito de traficar drogas na região da Vila Dom Oscar Romero e Sumaré.
Apreensão de droga dinheiro armas balança da delegacia da Vila Operária.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO
Apreensão de droga dinheiro armas balança da delegacia da Vila Operária.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO
Os policiais sob comando da delegada Ludmila Zorzetti Vendramel, já estavam a um tempo investigando Geraldin, e esperavam o momento certo para efetuarem a prisão.
Na casa do rapaz a polícia apreendeu 54 petecas de pasta base, 310 gramas de pasta base, 100 gramas de maconha, 1 pistola 9 milímetros, 28 munições, R$ 176 em dinheiro, uma caixa de som e uma furadeira. Além de uma balança de precisão, tesoura e duas facas que eram utilizadas para fazer as petecas de drogas.
Acusado de tráfico de drogas no bairro Dom Oscar Romero.Foto: Varlei Cordova / AGORA MATO GROSSO
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Agora com 18 anos, caçula da F-1 pode dirigir fora das pistas
DENUNCIAS DE FORMAÇÃO DE QUADRILHA RELIGIOSA EM RONDONÓPOLIS/POXOREU
A IGREJA PENTECOSTAL CASA DE ORAÇÃO JESUS ESTÁ VOLTANDO , situada na RUA DAS FLORES 512 BAIRRO SUMARÉ em RONDONÓPOLIS tendo como filial em POXOREU na RUA RACHID MAMEDE , a sua dirigente VALENTINA XAVIER GUIMARÃES e seu filho ADENIR XAVIER RIBEIRO ,eles junto com EUMIZIA TEIXEIRA VILELA residente na RUA MONTEIRO LOBATO 2 próximo ao colégio PROF MARIA GUIMAR em POXOREU , O PASTOR GELSON TEIXEIRA integram uma quadrilha e fazem lavagem de dinheiro.
O filho caçula de VALENTINA XAVIER GUIMARÃES , GERALDO GUIMARÃES PEREIRA está preso na MATA GRANDE por tráfico de drogas ,ele vendia as drogas na residencia pastoral , WANDERSON SANTOS RIBEIRO (O ANDERSON) já esteve preso em PRIMAVERA DO LESTE por haver ocasionado um incêndio CRIMINOSO EM POXOREU em 2014 e continua comercializando drogas.
VALENTINA XAVIER GUIMARÃES tem outro terceiro neto preso por drogas em RONDONÓPOLIS ,essa organização religiosa é uma fachada da lavagem de dinheiro e narcotráfico , a EUMIZIA TEIXEIRA VILELA é uma mafiosa em POXOREU
quarta-feira, 26 de maio de 2021
Senador cearense é chamado de 'oportunista' na CPI da Covid e rebate: 'quero a verdade'
Senador cearense é chamado de 'oportunista' na CPI da Covid e rebate: 'quero a verdade'
Escrito por Felipe Azevedo, feliepe.azevedo@svm.com.br 15:14 / 26 de Maio de 2021. Atualizado às 15:33 / 26 de Maio de 2021
Eduardo Girão (Podemos) e o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), protagonizaram uma discussão tensa durante votação de requerimentos para convocar governadores a depor
Presidente da CPI da Pandemia, o senador Omar Aziz conversa com o senador cearense Eduardo Girão e aponta para a frente durante sessão da CPI
Legenda: Os embates entre Girão e o presidente da CPI têm sido constantes desde o início dos trabalhos em abril
Foto: Agência Senado
O senador cearense Eduardo Girão (Podemos) protagonizou um dos momentos mais tensos da sessão desta quarta-feira (26) na CPI da Pandemia no Senado Federal. Houve uma discussão entre Girão e o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Omar Aziz (MDB-AM). O parlamentar cearense foi chamado de "oportunista" durante votação de requerimentos de convocação de depoentes nesta quarta (26) e retrucou: "só quero a verdade".
A discussão entre os dois ocorreu no momento em que a Comissão estava votando a convocação de governadores, após acordo entre parlamentares da base governista e da oposição. Girão pedia a inclusão de prefeitos de Capitais na lista, mas os gestores municipais acabaram ficando de fora, após o acordo. Girão participou da reunião que teria gerado o consenso, mas negou que tivesse feito o acordo e cobrou em plenário, o que gerou a irritação de Aziz.
Girão cobrou o chamamento. “Não vamos ouvir mesmo os prefeitos de capitais?”, questionou.
Ao retomar a palavra, Omar Aziz chamou o senador de “oportunista pequeno”, alegando que tratativas haviam sido acordadas anteriormente.
LEI AMAIS
METRO
TARIFA DE ÔNIBUS EM FORTALEZA NÃO TERÁ AUMENTO EM 2021
Ao reforçar a defesa da convocação de prefeitos para depor na comissão, o parlamentar cearense rebateu a crítica do colega, e justificou querer estabelecer a "verdade" nos trabalhos do colegiado.
Desde que a CPI iniciou, há um mês, Eduardo Girão é um defensor da convocação de chefes dos executivos estaduais e municipais para dar conta do que foi feito com a verba federal enviada para o combate à pandemia.
“Toda a sociedade brasileira que tem inteligência sabe que vossa excelência está aqui com um único objetivo: pra que a gente não investigue por que não compramos vacinas”, acusou Omar Aziz.
Girão, durante a discussão, sugeriu que estaria havendo pressões ao comando da CPI. "O senhor está sendo pressionado pela sociedade brasileira que quer toda verdade", disse.
CONVOCAÇÃO DE GOVERNADORES
Requerimentos para a convocação de nove governadores foram aprovados na manhã desta quarta na CPI da Covid. O critério usado foi os estados alvos de operações da Polícia Federal.
A Comissão também irá reconvocar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, do ex-chefe da pasta, Eduardo Pazuello.
Foram convocados os seguintes governadores:
Wilson Lima, do Amazonas
Ibaneis Rocha, do Distrito Federal
Waldez Góes, do Amapá
Helder Barbalho, do Pará
Marcos Rocha, de Rondônia
Antônio Denarium, de Roraima
Carlos Moisés, de Santa Catarina
Mauro Carlesse, de Tocantins
Wellington Dias, do Piauí
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Nove governadores são convocados a depor na CPI da Covid-19; Pazuello e Queiroga vão falar novamente
Nove governadores são convocados a depor na CPI da Covid-19; Pazuello e Queiroga vão falar novamente
Escrito por Folhapress, 13:42 / 26 de Maio de 2021. Atualizado às 14:00 / 26 de Maio de 2021
Os senadores acordaram não votar a convocação de prefeitos
Omar Aziz
Legenda: O presidente da comissão, Omar Aziz, disse que a lista foi definida com base nos estados onde houve operações da Polícia Federal.
Foto: Jefferson Rudy/Ag. Senado
Nove governadores e um ex-governador foram convocados para prestarem depoimentos na CPI da Covid-19, sobre possíveis irregularidades no uso de recursos repassados pelo governo federal. O pedido foi aprovado pelos senadores na sessão desta quarta-feira (26).
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex-ministro Eduardo Pazuello também foram convocados.
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POLÍTICA
SENADOR PROTOCOLA PEDIDO PARA CONVOCAR BOLSONARO PARA DEPOR NA COMISSÃO
A lista de convocados foi decidida após a primeira reunião secreta entre os membros da comissão. Segundo o presidente da comissão Omar Aziz (PSD-AM), a decisão se baseou nos estados onde houve operações da Polícia Federal.
Dessa forma, foram convocados Wilson Lima (AM), Helder Barbalho (PA), Ibaneis Rocha (DF), Mauro Carlesse (TO), Carlos Moises (SC), Antonio Oliverio Garcia de Almeida (RR), Waldez Góes (AP) e Marcos José Rocha dos Santos (RO). O ex-governador do Rio, Wilson Witzel, também foi convocado.
Durante a sessão, os senadores acordaram não votar a convocação de prefeitos.
Também nesta quarta-feira (26), o vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou requerimento para convocar o presidente Jair Bolsonaro para prestar depoimento à comissão, na condição de testemunha.
No entanto, alguns juristas consideram que a convocação do presidente não é possível, por conta da equiparação dos poderes. Segundo essa linha de argumentação, o chefe do Executivo apenas poderia prestar depoimentos, mesmo como testemunha, ao Supremo Tribunal Federal (STF), após pedido do procurador-geral da República.
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/image/contentid/policy:1.3090315:1622047786/Senador.jpg?f=16x9&h=720&q=0.8&w=1280&$p$f$h$q$w=f5548f8
No santuário do LIMA em PATU RN
No santuário do LIMA em PATU RN
a droga corre solta, RYAN SUASSUNA DANTAS planta maconha na SERRA DO LIMA ,as fações disputam espaço.
O PADRE NERI VIGÁRIO É UM ALCOLATRA,PADRE TELMO DA COBERTURA AO QUE NÃO PRESTA, ele acolhe um bandido FRANCISO GMES TAVERES O BRINQUEDO DO CÃO que já esteve na FEBEM RN, teve muitas passagens pela policia em RIO GRANDE DO NORTE,PARAÍBA,GOIAS,TOCANTINS E PARÁ,QUEM AJUDA BANDIDO BANDIDO É
LUIS TELMO FEITOSA, O PADRE TELMO DE PATU RN
LUIS TELMO FEITOSA, O PADRE TELMO DE PATU RN , o maior canalha,e mercenário ele da cobertura a todo o que não presta ele cobra pedágio do tráfico de drogas no SANTUÁRIO DO LIMA EM PATU RN onde as fações dividem o espaço ,ele permita que PEDRO FUNCIONÁRIO DA IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DAS DORES faça orgias sexuais e pedofilia ;ele dá cobertura ao maior bandido do oeste potiguar FRANCISCO GOMES TAVARES CONHECIDO POR BRINQUEDO DO CÃO maior pistoleiro da região e já foi preso for roubo em RIO GRANDE DO NORTE,PARAÍBA,GOIAS E TOCANTINS .
quem da cobertura a bandido bandido é
HIPOCRISIA NA IGREJA CATÓLICA 1
Na igreja católica os GAY E GILETTE se escondem por trás da batina por não assumir ou ser discretos preferem ser secretos, 55%dos padres são gay ou bissexuais(gilette),80% dos seminaristas são gays; 15% são pedofilos, e 25 % dos padres tem caso com as freiras ,membras ,dirigentes, e empregadas; A DIOCESE DE BOSTON foi obrigada a pagar indenizações pesadas por ordem da JUSTIÇA DOS EUA que foi a falência por causa da pedofilia,entram para o seminário e sacerdocio para se esconder sua condçaõ de gay e bissexual por trás da batina
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